5 erros básicos em SEO e como evitá-los

27 de novembro de 2020

O SEO (Search Engine Optimization), ou otimização para os mecanismos de busca, é uma das estratégias mais conhecidas no marketing digital. Isso porque a intenção é melhorar o rankeamento dos sites nos buscadores, em especial, o Google.

Levando em consideração que mais de 30% dos cliques vão para os primeiros resultados de pesquisa, conquistar uma boa classificação no Google é a chance de aumentar o tráfego orgânico e, consequentemente, a geração de leads (potenciais clientes).

Por esse motivo, é comum que as empresas invistam cada vez mais em SEO, com foco nas estratégias de produção de conteúdo relevante, emprego de palavra-chave e promoção de uma boa navegabilidade nos sites.

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Contudo, com essa expansão cada vez maior da otimização, alguns negócios acabam pecando por alguns excessos ou falhas. Ou seja, o SEO passa a não ser tão efetivo.

Diante desse cenário, o artigo de hoje vai trazer 5 erros básicos em SEO e como evitá-los, para você aproveitar ao máximo da estratégia e alcançar um bom rankeamento. Acompanhe a leitura!

1 – Produzir conteúdo de baixa qualidade

Esse é um dos principais erros em SEO, sendo muito comum no ambiente digital, ainda mais para empresas que estão começando agora a produzir conteúdos otimizados.

Caracterizam-se como material de baixa qualidade:

  • Plágios e conteúdos não originais;
  • Textos duplicados no seu próprio site;
  • Conteúdos sem informação relevante;
  • Materiais mal-escritos e com muitos erros gramaticais.

Esses exemplos são conhecidos como thin content, um tipo de conteúdo que não melhora a classificação no Google; ao contrário, pode comprometer a imagem da sua empresa.

Por esse motivo, ao produzir um blog post sobre locação de impressoras, por exemplo, é fundamental garantir que a publicação seja relevante para as pessoas, não somente para os mecanismos de busca.

Além do mais, a questão do plágio tem um peso muito importante, pois é uma prática ilegal e mal vista pelo Google. Inclusive, você pode ter o seu conteúdo banido.

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2 – Repetir as palavras-chave em excesso

As palavras-chave são o coração do SEO, aparecendo em todo planejamento de conteúdo e, muitas vezes, guiando o assunto do material.

Isso porque essas palavras se referem aos termos mais buscados no Google. Sendo assim, quando um usuário pesquisar por máquina de café expresso profissional, por exemplo, irá se deparar com sites que vendem esse equipamento e abordam mais sobre ele.

Por essa razão, não se pode deixar de lado o planejamento das palavras-chave, identificando quais são as mais importantes para o seu nicho, a orientação do conteúdo e a maneira como empregar os termos dentro do seu material.

No entanto, muitas pessoas pecam pelo excesso: repetem incansavelmente as palavras-chave, só com o intuito de melhorar a classificação do site no Google.

Essa prática tem até nome: keyword stuffing, sendo totalmente reprovada e considerada um spam pelos buscadores. Afinal de contas, além de deixar o conteúdo totalmente repetitivo, também é uma forma de manipular a avaliação dos mecanismos.

Portanto, o ideal é que os materiais produzidos tenham uma linguagem natural e fluida. Ou seja, as palavras-chave devem ser inseridas de modo não forçado ao longo do material, com recomendação do uso de sinônimos e analogias, quando necessário.

Por isso, se o seu blog post tratar dos serviços de uma assessoria contábil, por exemplo, é importante inserir as palavras-chave de modo natural, para que o leitor tenha uma boa experiência de leitura.

Pense que antes de agradar os algoritmos do Google, o seu texto deve fazer sentido para o usuário.

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3 – Não usar o meta-description

O meta-description, ou meta descrição, é aquele texto pequeno, que aparece logo abaixo do título de uma página nos resultados de busca.

Por mais que esse elemento não seja um fator de rankeamento para os algoritmos do Google, ele serve para conquistar os leitores, fazendo com que os usuários se interessem pelo seu conteúdo e, dessa forma, cliquem na sua página.

Quer dizer que é um fator que afeta positivamente a forma como os usuários veem o seu site. Sendo assim, a meta descrição tem um papel relevante na atração de visitantes.

A meta descrição é construída de maneira bem simples, com apenas 160 caracteres, trazendo objetivamente o assunto principal do conteúdo. É importante ter a palavra-chave principal ao longo do trecho.

Desse modo, se o termo destacado é envelope de segurança, ele deve estar contido na meta-descrição, para que o usuário identifique o conteúdo mais facilmente.

4 – Não usar imagens

Vivemos em um mundo dominado pelas imagens. Basta olharmos para o lado, que logo perceberemos o quanto elas fazem parte do nosso dia a dia, principalmente na composição de materiais para marketing digital. No SEO, não é diferente.

Embora os algoritmos do Google não leiam imagens, apenas códigos e textos, elas fazem toda a diferença na experiência do usuário e, por esse motivo, são consideradas fatores importantes na classificação dentro dos buscadores.

Uma pesquisa da Backlinko demonstrou que a inserção de um único elemento visual foi capaz de melhorar o rankeamento da página, além de contribuir com a relevância do conteúdo para o usuário.

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Afinal de contas, em um conteúdo produzido por fornecedores matéria-prima cosméticos, por exemplo, é importante trazer algumas fotos dos produtos, para que os leitores possam conhecer mais sobre a mercadoria.

Inclusive, o uso de imagens aumenta as chances de compra e o alcance da empresa.

Um estudo da Buzzsumo constatou que os blog posts com recursos visuais têm melhor desempenho também nas mídias sociais. Além disso, as postagens com imagens a cada 100 palavras são compartilhadas 2 vezes mais nas redes.

Sendo assim, para quem deseja investir em uma boa estratégia de SEO, vale a pena investir na inserção de boas imagens, que possam complementar o texto.

5 – Desconsiderar o uso de dispositivos móveis

De acordo com a Inet Solutions, cerca de 50% dos usuários começam uma busca em um dispositivo móvel, principalmente em smartphones, e a perspectiva é que esse número aumente nos próximos anos.

A HubSpot corrobora com a afirmação acima, demonstrando que 87% dos usuários de smartphones usam o mecanismo de busca pelo menos uma vez por dia.

As pessoas podem pesquisar praticamente tudo em seus celulares: desde conteúdos sobre segurança do trabalho e saúde ocupacional, até e-commerces de vestuário, telefones de empresas, etc.

Fora que aqui no Brasil, costumamos a usar mais o celular do que o Japão e os Estados Unidos (em especial, quando fazemos alguma pesquisa).

Inclusive, diante de todo esse cenário, o próprio Google já deixou claro que, desde 2015, os sites que não são responsivos ou mobile friendly têm o seu rankeamento prejudicado.

Afinal de contas, o SEO também diz respeito ao desempenho do seu site. Por isso, é importante que o tempo de carregamento seja rápido, a navegação fácil e os elementos possam abrir em qualquer tamanho de tela.

Imagine, por exemplo, entrar em um site de uma clínica de psicologia e se deparar com uma página de difícil carregamento, extremamente lenta e com imagens totalmente distorcidas. A sua experiência não será boa e, por isso, o SEO é afetado.

Em conjunto a isso, as pessoas também passam a ver o seu negócio como “menos profissional”, não confiando tanto assim na sua empresa, por conta da arquitetura do site.

Aqui, vale a pena também ter atenção ao uso das imagens. Mesmo que você queira usar uma bela foto da sua consultoria contábil, é fundamental verificar o tamanho do arquivo, para que ele possa abrir nos dispositivos móveis (mas sem perder a qualidade).

Bônus: não esqueça das pesquisas por voz!

Atualmente, mais de 43% dos usuários realizam pesquisas por voz, principalmente através dos dispositivos mobile, porque dizem que é o modo mais rápido de encontrar um conteúdo.

Isso mostra que o SEO também terá que considerar a própria dinâmica da comunicação oral em seus conteúdos, diante do crescimento exponencial das pesquisas por voz.

Como a maioria das consultadas faladas costumam ser na forma de pergunta, o ideal é incluir interrogações nos títulos, escrevendo o restante do texto como uma espécie de resposta. Isso ajuda no posicionamento.

Por isso, se você não quer errar no SEO, pense que o conteúdo também pode ser encontrado em uma pesquisa por voz!

Conclusão

Você já cometeu alguns desses erros em SEO? Se sim, está na hora de alterar o seu conteúdo e torná-lo mais atrativo para o usuário e para o mecanismo de busca.

Porém, o que fica de lição do texto de hoje é: nunca desconsidere a experiência do usuário. É ela que irá guiar os seus materiais otimizados e contribuir para a melhor classificação do seu conteúdo no Google!

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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