Uma das estratégias mais usadas nas empresas modernas é o Design Thinking. O foco desse método é investir em inovação e criatividade para formular os principais aspectos de uma companhia e estruturar projetos.
Toda a ideia consiste em melhorar tanto a experiência do cliente quanto outros processos e etapas de uma marca, seja um negócio de cabeamento estruturado de redes ou uma loja de fast food.
Para informar você a respeito do Design Thinking, o conteúdo abaixo foi preparado. Com a leitura dos tópicos, você será capaz de aplicar toda a estratégia no contexto da sua empresa, independentemente do segmento.
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O que é Design Thinking?
A ideia do Design Thinking data de 1990 e foi pensada para o mundo empresarial por Tim Brown. E, desde o primeiro momento, já havia o fator primordial da inovação para trilhar o sucesso dos negócios.
Na tradução, Design Thinking pode ser lido como “modo de pensamento do design”. Ao desmembramos esse termo, temos que a estratégia nada mais é do que usar do estudo e modelo do design na aplicação da solução de problemas e inovações de uma empresa.
Isso acontece porque criatividade e estética são palavras-chave no mundo do design, e os negócios podem se beneficiar bastante quando a estratégia é feita com base nesses dois termos e visando otimizar os processos.
Essa ideia perpassa diversos caminhos de uma empresa.
Por exemplo, é possível aplicá-lo em uma empresa de esquadrias de pvc, na campanha de marketing, na organização da hierarquia, na produção de novos produtos e em outros pontos de um negócio.
Por conta disso, uma questão fundamental do Design Thinking está também na busca pela melhoria da experiência do cliente.
É a persona de interesse da empresa que é preciso alcançar e ela está cada vez mais exigente. Portanto, contar com uma estratégia eficiente é essencial para esse objetivo, traçando essa personalidade de forma mais precisa a partir da estratégia.
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Quais as etapas do Design Thinking?
Para facilitar a aplicação do Design Thinking dentro da sua empresa de aluguel de ambulâncias, ou da sua loja de roupas, o processo é dividido em 6 etapas. São elas:
- Imersão;
- Observação;
- Ideação;
- Prototipação;
- Desenvolvimento;
- Iteração.
Se os nomes acima são complexos para você, não se preocupe, pois separamos tópicos explicados sobre cada item. Confira abaixo.
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Imersão
O primeiro passo da imersão é um verdadeiro estudo do ambiente. Isso significa entender os concorrentes, as reclamações dos clientes e, claro, compreender como de fato a sua empresa funciona e como ela pode solucionar os incômodos do público que visa atender.
Para isso, é super válido recorrer ao uso da análise SWOT.
Essa ação mapeia as ameaças, oportunidades, fraquezas e pontos fortes, separando entre ambiente externo e interno.
As informações coletadas são de enorme suporte para o funcionamento da marca como um todo, identificando as melhorias e potenciais de crescimento.
Outra maneira interessante de pensar esse passo é pensar como a persona, isto é, o seu público-alvo. Dessa forma, o empreendedor é capaz de entender quais os anseios da pessoa que pretende consumir o produto vendido por ele.
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Observação
Nem sempre usado pelas empresas, a observação acontece quando há o desenvolvimento de novos produtos e o objetivo é ir além das informações que a organização já possui.
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Nesse caso, uma equipe é responsável por conduzir entrevistas ou fazer uma pesquisa fora do local de trabalho com o intuito de buscar novas informações para o produto e sobre as necessidades/preferências do público.
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Ideação
A ideação é uma espécie de brainstorming no qual toda a equipe se reúne com o objetivo de compartilhar novas ideias, pontos de vista sobre um problema e propor sugestões para solucioná-lo de forma estratégica e criativa, combinando as soluções.
Assim, o que precisa ser resolvido já está claro, demandando a organização das possíveis soluções.
Isso pode acontecer tanto para uma empresa de secagem de alimentos quanto para a urgência de uma nova campanha de marketing, por exemplo.
O intuito é criar um ambiente em que todos possam opinar e contribuir, estimulando a criatividade e a imaginação, com soluções mais completas e inovadoras.
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Prototipação
Como o próprio nome indica, a fase de prototipação é voltada para criar um protótipo da ideia aprovada na Ideação.
Ou seja, a etapa consiste em criar um produto viável para testes com custos mínimos, possibilitando verificar melhorias antes de lançá-lo de forma definitiva.
Um exemplo é um possível novo aplicativo para laudo cautelar de vizinhança, desenvolvido no modelo Beta, na fase de testes, com a observação da recepção do público e o que de fato pode ser viabilizado para a melhoria.
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Desenvolvimento
Com o protótipo aprovado, a etapa do desenvolvimento começa a valer. Isto é, a ideia é colocada em prática para o consumo do público-alvo. O lançamento é projetado, posto à venda e a procura tem início.
Aqui o time de marketing começa a trabalhar para fazer com que a mensagem do novo produto chegue à maior quantidade de pessoas.
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Iteração
A iteração nada mais é do que a implementação permanente de todos os passos anteriores.
Dessa forma, a empresa segue se alimentando do feedback do novo produto, da relação com os clientes e pode continuar buscando por melhorias para eventuais problemas e falhas no processo.
Sem dúvidas, ao fixar o Design Thinking como um ciclo sem pausas, a equipe inteira pode melhorar todos os aspectos da empresa.
Como utilizar o Design Thinking?
Depois de compreender os passos, é importante entender como de fato implementá-los para obter um projeto de design thinking efetivo nos processos empresariais.
Para que isso seja possível, existem dois fatores essenciais para criar dentro do ambiente da empresa, de forma a facilitar todo o processo acima.
O primeiro é fazer de tudo para que os funcionários tenham um ambiente agradável de trabalho, onde eles se sintam confortáveis para opinar e propor soluções sem hesitação ou represálias.
Isso vai desde a hierarquia, arquitetura, disposição do ambiente, entre outros itens que podem deixar as pessoas confortáveis e com receptividade para comentar qualquer questão.
O segundo item é a coleta e análise de dados.
Afinal, não basta apenas contar com o apoio dos pensamentos dos funcionários, mas obter estatísticas e informações concretas sobre o andamento dos negócios.
Com esses dois dados em união, a possibilidade de naturalizar e implementar o Design Thinking de forma contínua se torna ainda mais fácil. No entanto, há também algumas ferramentas que facilitam esse andamento.
Mapas mentais
Em uma sala com um quadro ou com projetor, um fluxograma é ensaiado a partir de uma ideia central a ser resolvida.
O auxílio de nuvens, quadros e outras figuras pode ocorrer para melhorar a visualização das sugestões relacionadas e até proporcionar novas possibilidades de ideias. Eis o mapa mental.
Essa tática de estudo é bastante usada por estudantes com o intuito de facilitar os estudos. Porém, ela também é praticada em reuniões do ambiente de trabalho.
Dentre os motivos, é possível ressaltar que com o mapa mental o time possui muito mais clareza do processo criativo e o que precisa ser alcançado.
Participação dos clientes
Nem todas as empresas fazem uso dessa tática, mas aquelas que escolhem pela co-participação do público-alvo possuem o seu sucesso aferido.
Isso porque a valorização da persona possibilita que a marca mostre algum nível de personalização, incrementando completamente a experiência dos clientes.
Outro fator que reforça a consulta do cliente é que ele contribuirá com opiniões e avaliações que a marca dificilmente alcançaria de outras formas.
Isso porque a companhia está posicionada no outro lado da equação, seja atuando como um profissional responsável por um laudo de spda, ou uma agência de publicidade.
Brainstorm
A “tempestade de ideias”, na tradução literal de Brainstorm, é o braço direito do Design Thinking.
As reuniões feitas com base nessa técnica estimulam todo o pensamento livre e criativo dos funcionários, promovendo a aceitação de diferentes perspectivas para serem dispostas em quadros.
Nesse sentido, um Brainstorm bem realizado é planejado com antecedência.
Isto é, os envolvidos no processo devem saber o que pretendem resolver e estudar as ideias antes da reunião de fato acontecer.
Os benefícios do Design Thinking
Existem muitos motivos para a implementar o Design Thinking. As ações acima requerem estratégia e um pensamento estimulado para equipe e que com certeza podem render bons frutos.
O primeiro deles é a diferenciação que a sua marca terá comparada com outras do mesmo nicho. Seja para uma empresa responsável por aluguel de tenda 10×10, ou para imobiliária, a implementação do Design Thinking já é significado de bastante sucesso na percepção do público.
Além disso, um dos principais pontos dessa estratégia é o foco no trabalho em equipe, o que estimula e promove a produtividade, tornando toda a rotina mais dinâmica e agradável na relação dos funcionários.
Por fim, é importante salientar que a experiência do usuário é um ponto central do Design Thinking, visto que produtos, serviços e toda a interação com a marca passam a ser mais qualificados e o relacionamento melhorado.
Não somente a persona será melhor compreendida, possibilitando avanços em todas as fases da empresa, mas toda a Jornada de Compra terá impactos positivos.
Implemente já o Design Thinking!
A estratégia do Design Thinking chegou para ficar nos processos de marketing e gestão de empresas. Seja para decidir os documentos da sua empresa de consultoria ambiental ou o lançamento de uma campanha, as ações comentadas aqui possuem o poder para inovar a sua marca.
Portanto, revise o nosso conteúdo, reúna a sua equipe e comece já a trabalhar para a implementação do Design Thinking.
Texto originalmente desenvolvido pela equipe do blog Business Connection, canal em que você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.